segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PIERRE LÉVY E A REVOLUÇÃO DIGITAL


O filósofo Pierre Lévy é um dos pensadores mais representativos da revolução digital no mundo contemporâneo. Nasceu na Tunísia e realizou seus estudos na França, onde fez doutorado em Sociologia e em Ciências da Informação e da Comunicação. Hoje é professor titular da cadeira de Pesquisa em Inteligência Coletiva, da Universidade de Ottawa, no Canadá. Também presta serviço a vários governos, organismos internacionais e grandes empresas, sobre as implicações culturais das novas tecnologias. Seus livros já foram publicados em mais de 20 países.

Lévy concebeu o conceito de Inteligência Coletiva em 1994 – um novo tipo de pensamento sustentado por conexões sociais que são viáveis com a utilização das redes abertas de computação da Internet. Lévy afirma ainda que a Internet é um instrumento de desenvolvimento social, porque possibilita a partilha da memória, da percepção, da imaginação. Isso resulta na aprendizagem coletiva e na troca de conhecimentos entre os grupos.
http://www.tv1.com.br/agendadofuturo/2008/pierre_levy_biografia.aspx

FRASES DE PIERRE LÉVY

“O ciberespaço abre de fato um mercado novo, só que se trata menos de uma onda de consumo por vir que da emergência de um espaço de transação qualitativamente diferente, no qual os papéis respectivos dos consumidores, dos produtores e dos intermediários se transformam profundamente.(....) Os produtos e serviços mais valorizados no novo mercado são interativos, o que significa, em termos econômicos, que a produção do valor agregado se desloca para o lado do consumidor, ou melhor, convém substituir a noção de consumo pela de co-produção de mercadorias ou serviços interativos.”
Fonte: O que é Virtual
Autor: Pierre Levy

Obras
Em português
As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 1. ed. Lisboa: Instituto Piaget, 1992. 263 p.
As árvores de conhecimentos. São Paulo: Escuta, 1995. 188 p. (em co-autoria com Michel Authier)
O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996. 160 p.
A ideografia dinâmica: para uma imaginação artificial? Lisboa: Instituto Piaget, 1997. 226 p.
A ideografia dinâmica: rumo a uma imaginação artificial? São Paulo: Loyola, 1998. 228 p.
A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. São Paulo: ARTMED, 1998. 173 p.
Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p.
A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000. 212 p.
O Fogo Liberador. São Paulo: / Iluminuras, 2000.
Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 212 p.
A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. 189 p.
Ciberdemocracia. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. 249 p.

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